quarta-feira, 29 de setembro de 2010

I've lost myself again and I feel unsafe


Help, I have done it again
I have been here many times before
Hurt myself again today
And, the worst part is there's no-one else to blame

Be my friend
Hold me, wrap me up
Unfold me
I am small
I'm needy
Warm me up
And breathe me

Ouch I have lost myself again
Lost myself and I am nowhere to be found,
Yeah I think that I might break
I've lost myself again and I feel unsafe
 
Breathe me - Sia

domingo, 26 de setembro de 2010

O paredão

Ontem disseram-me que se estivermos a nadar por águas conhecidas mas sem nenhum rumo, e se pela força das ondas embatermos contra um paredão, nascemos de novo.
Voltei para casa a pensar nisto.
Quantas vezes não chocamos nós contra o tal paredão? Quantas vezes não somos nós sacudidos pela realidade? Certamente que muitas.
Mas o que fazemos é ignorar as feridas e voltar para as mesmas águas, para a mesma rotina. Optamos por esquecer. Não seria mais sensato sair daquelas águas? Se nos magoamos porquê continuar ali? Porque não vamos à procura de águas mais calmas? Eu respondo-vos: por comodidade. Dá muito trabalho mudar a nossa rota, dispende-se demasiada energia. Ficamos a flutuar junto ao paredão durante um tempo, como que atordoados, e depois pensamos 'não foi nada', e voltamos às águas sabendo que um novo embate é inevitável.
Só nos convencemos a procurar outras águas quando o choque contra o paredão é tão forte que ficamos embrulhados nas ondas e pensamos que é o fim. Aí, face ao poder da escuridão, encontramos uma nova força e esforçamo-nos por vir à superfície e procurar a praia. No nosso corpo já não há espaço para novas cicatrizes. É aqui que escolhemos nascer de novo.

Eu pareço estar pacientemente à espera de ganhar mais umas quantas cicatrizes. Talvez já não faltem muitas para reunir a coragem necessária para procurar a praia. Da última ferida vai resultar uma grande cicatriz, e começo a ficar com frio.

sábado, 18 de setembro de 2010

segunda-feira, 13 de setembro de 2010


Como é que é possível sentir TANTAS saudades de mergulhar o nariz nos livros??
Sinto saudades do mundo que rodeia a escola, é claro.
Mas também sinto saudades de aprender... de fazer apontamentos bonitinhos... de estudar até de madrugada... de tomar muitos cafés... etc.
Até sinto saudades de me sentir stressada!

                                                                                                                                                                             Me-do!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Breathe, just breathe...

'Cause you can't jump the track
We're like cars on a cable
And life's like an hourglass, glued to the table
No one can find the rewind button, now
Sing it if you understand
And breathe, just breathe
Woah breathe, just breathe

Woah breathe, just breathe...
 
:)

domingo, 5 de setembro de 2010

Efeito borboleta

Edward Lorenz mostrou-nos que o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo. Esta é uma das bases da Teoria do Caos.
A verdade é que não percebo nada de matemática e sistemas dinâmicos. Mas parece-me que toda esta ciência complexa é facilmente observada no quotidiano; por qualquer um de nós.
É impressionante como um simples acontecimento menos agradável consegue provocar o caos e destruir a nossa boa disposição. Não lhe chamo pessimismo nem depressão, chamo-lhe antes 'efeito borboleta' como o Edward.

É frustrante ver o meu estado Zen ir por água abaixo num piscar de olhos... E qual é a razão?
Nada. Ou muita coisa.
(Coisas em que não quero pensar, não quero partilhar e não quero falar)
Mas sei que, após o caos, há-de chegar novamente o tempo da ordem, da tranquilidade e da esperança. Agora só preciso que o meu cérebro se convença disso (verdadeiramente).