quarta-feira, 22 de dezembro de 2010


"Estamos mudados, aquilo que sentimos um pelo outro mudou-nos. Deixamos de viver na terra, agora somos vizinhos das nuvens!"

(Não me importo que digam que eu estou impossível ou que não falo noutra coisa.
Não me importo que digam que mel a mais enjoa!)

As nuvens são um sítio mesmo giro para se viver...




segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Escuta o teu coração...




"Escuta o teu coração, ele conhece todas as coisas...
Onde ele estiver estará o teu tesouro"

Há muito tempo, li esta frase num livro de Paulo Coelho.
Só agora percebi o seu real significado... só agora me dispus a ouvir o meu coração. E assim que o escutei, encontrei o meu tesouro, a minha felicidade! 

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Falta a serenidade

Estou aqui, sentada nesta cama que desconheço com o computador em frente à espera que a necessidade de fazer o maldito trabalho vença a guerra que está a travar contra a preguiça.
Sinto-me sozinha. E não posso dizer nada de mais ridículo pois vivo com 5 amigas. Mas esta casa está vazia; vazia de recordações e de sentimentos. Aqui, as emoções que sinto são sempre as mesmas: medo e angústia. 
E já nem me refiro ao medo que sinto desta cidade onde todos parecem correr para algo muito importante e esgotável; onde as passadeiras e escadas rolantes não servem para descanso e comodidade dos seus utilizadores, mas para chegar mais depressa a lado incerto. 
Refiro-me ao medo das minhas próprias decisões.
Aquele tipo de decisões que tomamos quando ainda não temos discernimento suficiente para pensar nas consequências. Agora, que sou diariamente confrontada com uma realidade que desejava encontrar mas que me era totalmente desconhecida, sinto-me perdida. Terei eu coragem?
Sei a resposta a esta pergunta: TEMPO. Tenho de dar tempo.. ter calma e paciência. 
Mas para isso é preciso serenidade de espírito, e isso eu não tenho.


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A Paz

A primeira coisa que podemos fazer numa semana aqui em taizé é talvez tomarmos consciência aos poucos, de que há um dom, um presente, como que uma oferta de Deus a todos nós, que é a paz, a paz interior, a paz do coração.
Irmão Roger

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

2.5

Nenhuma despedida é boa.
Hoje, faço as malas e despeço-me.
Sei que há a possibilidade de voltar, nem que seja para uma breve visita. Mas, nessa altura, ele já não será meu. Será de outra menina cheia de sonhos e pronta a agarrar o futuro.
Gostava de passar o testemunho a essa nova habitante de um espaço que, na verdade, nunca me pertenceu. Gostava de lhe explicar que aqui pode ser ela própria, que este pode ser o cenário de muitas aventuras e momentos que nunca se apagarão da memória...

De facto, se pensar bem, nestes 3 anos este foi o palco principal (ou secundário) de muitas histórias.
Ri às gargalhadas e chorei desalmadamente,
saltei de felicidade e tremi de nervos,
preparei-me para grandes noites de loucura e, outras vezes, para longas noites de estudo,
curei ressacas, fiquei doente e fiquei curada,
tive conversas muito sérias e outras muito parvas e fúteis,
fiz grandes amigas,
tive desilusões com outros amigos,
senti-me em casa e experimentei a solidão,
amei, sofri, fiz planos e SONHEI!
Mas, acima tudo, sei que neste pequeno e simples lugar fui EU... (talvez pela primeira vez)
Vou sempre recordá-lo com carinho :) neste preciso momento, rola uma lágrima pela minha face... porque sou mimada e piegas, ou então porque sei que vou sentir muita falta deste MEU espaço.

Escrevo porque tenho que escrever... tenho que me assegurar que nunca me vou esquecer do meu 2.5, quarto do amor <3

domingo, 31 de outubro de 2010

Chove. Nada apetece...


Chove. Há silêncio, porque a mesma chuva 
Não faz ruído senão com sossego. 
Chove. O céu dorme. Quando a alma é viúva 
Do que não sabe, o sentimento é cego. 
Chove. Meu ser (quem sou) renego... 

Tão calma é a chuva que se solta no ar 
(Nem parece de nuvens) que parece 
Que não é chuva, mas um sussurrar 
Que de si mesmo, ao sussurrar, se esquece. 
Chove. Nada apetece... 

Não paira vento, não há céu que eu sinta. 
Chove longínqua e indistintamente, 
Como uma coisa certa que nos minta, 
Como um grande desejo que nos mente. 
Chove. Nada em mim sente... 

Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

sábado, 23 de outubro de 2010

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Não me perguntem porquê mas hoje apetece-me chorar.
Ou melhor, perguntem. Preciso que me perguntem. Talvez enquanto tento descobrir uma resposta plausível para vos dar descubra a verdade em mim mesma.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Há esperanças que deviam estar mortas.
Para que valem, afinal de contas? Nunca deixam de ser só esperanças!
Não passam de ideias intangíveis que confundem a nossa mente e nos deixam num estado obnubilado que nos impede de ver a realidade.
Sim, passamos a vida nisto. Esforçamo-nos ao máximo para ver tudo, menos a realidade.
Nós, que tantas vezes nos consideramos preguiçosos, passamos HORAS a criar estórias para as nossas próprias vidas e depois ainda temos o descaramento de nos lamentar que a nossa vida é complicada.
Somos nós que a complicamos. A nossa ambição chega ao ponto de não nos contentarmos com a nossa própria estória, queremos MAIS. Então, transformamos essa estória numa 'quase-realidade' para assim podermos ter esperança que se repita (como é que algo se pode repetir se nunca aconteceu?). E aguardamos, pacientemente... até que chega a frustração.
É absurdo.

E desculpem-me por usar aqui o 'nós', mas criei este hábito. Correndo o risco de ser incoerente, julgo que o faço por ter 'esperança' que alguém pense como eu. 

domingo, 10 de outubro de 2010

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

I've lost myself again and I feel unsafe


Help, I have done it again
I have been here many times before
Hurt myself again today
And, the worst part is there's no-one else to blame

Be my friend
Hold me, wrap me up
Unfold me
I am small
I'm needy
Warm me up
And breathe me

Ouch I have lost myself again
Lost myself and I am nowhere to be found,
Yeah I think that I might break
I've lost myself again and I feel unsafe
 
Breathe me - Sia

domingo, 26 de setembro de 2010

O paredão

Ontem disseram-me que se estivermos a nadar por águas conhecidas mas sem nenhum rumo, e se pela força das ondas embatermos contra um paredão, nascemos de novo.
Voltei para casa a pensar nisto.
Quantas vezes não chocamos nós contra o tal paredão? Quantas vezes não somos nós sacudidos pela realidade? Certamente que muitas.
Mas o que fazemos é ignorar as feridas e voltar para as mesmas águas, para a mesma rotina. Optamos por esquecer. Não seria mais sensato sair daquelas águas? Se nos magoamos porquê continuar ali? Porque não vamos à procura de águas mais calmas? Eu respondo-vos: por comodidade. Dá muito trabalho mudar a nossa rota, dispende-se demasiada energia. Ficamos a flutuar junto ao paredão durante um tempo, como que atordoados, e depois pensamos 'não foi nada', e voltamos às águas sabendo que um novo embate é inevitável.
Só nos convencemos a procurar outras águas quando o choque contra o paredão é tão forte que ficamos embrulhados nas ondas e pensamos que é o fim. Aí, face ao poder da escuridão, encontramos uma nova força e esforçamo-nos por vir à superfície e procurar a praia. No nosso corpo já não há espaço para novas cicatrizes. É aqui que escolhemos nascer de novo.

Eu pareço estar pacientemente à espera de ganhar mais umas quantas cicatrizes. Talvez já não faltem muitas para reunir a coragem necessária para procurar a praia. Da última ferida vai resultar uma grande cicatriz, e começo a ficar com frio.

sábado, 18 de setembro de 2010

segunda-feira, 13 de setembro de 2010


Como é que é possível sentir TANTAS saudades de mergulhar o nariz nos livros??
Sinto saudades do mundo que rodeia a escola, é claro.
Mas também sinto saudades de aprender... de fazer apontamentos bonitinhos... de estudar até de madrugada... de tomar muitos cafés... etc.
Até sinto saudades de me sentir stressada!

                                                                                                                                                                             Me-do!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Breathe, just breathe...

'Cause you can't jump the track
We're like cars on a cable
And life's like an hourglass, glued to the table
No one can find the rewind button, now
Sing it if you understand
And breathe, just breathe
Woah breathe, just breathe

Woah breathe, just breathe...
 
:)

domingo, 5 de setembro de 2010

Efeito borboleta

Edward Lorenz mostrou-nos que o bater de asas de uma simples borboleta poderia influenciar o curso natural das coisas e, assim, talvez provocar um tufão do outro lado do mundo. Esta é uma das bases da Teoria do Caos.
A verdade é que não percebo nada de matemática e sistemas dinâmicos. Mas parece-me que toda esta ciência complexa é facilmente observada no quotidiano; por qualquer um de nós.
É impressionante como um simples acontecimento menos agradável consegue provocar o caos e destruir a nossa boa disposição. Não lhe chamo pessimismo nem depressão, chamo-lhe antes 'efeito borboleta' como o Edward.

É frustrante ver o meu estado Zen ir por água abaixo num piscar de olhos... E qual é a razão?
Nada. Ou muita coisa.
(Coisas em que não quero pensar, não quero partilhar e não quero falar)
Mas sei que, após o caos, há-de chegar novamente o tempo da ordem, da tranquilidade e da esperança. Agora só preciso que o meu cérebro se convença disso (verdadeiramente).

domingo, 29 de agosto de 2010

As coisas pequenas são as maiores!

Vivemos num mundo demasiado ambicioso. Um mundo cheio de pessoas cuja única motivação que têm na vida é a vontade de ter mais e mais!
Qurem ter algo a que chamam qualidade de vida, mas o que é isso? Será ter um bom carro, uma boa casa, um bom emprego? Não me parece.
Para mim, qualidade de vida é ter sentimentos de qualidade em abundância.. É estar em paz, é dar e receber amor, é ter amigos verdadeiros, é ter uma família que se ajuda mutuamente.
É saber que, se eu cair, vou ter alguém para me ajudar a levantar.
É ter a certeza que nunca ficarei sozinha.
É dar valor às coisas pequenas.. um abraço, um mimo, uma conversa, um passeio, um sorisso de uma criança... porque essas coisas são as maiores!
É compreender que tudo o que é visível é efémero, mas o que é invisível é eterno!

É esta a qualidade de vida que eu busco, e encontro-a naquele sítio mágico!


Aqui há qualidade de vida!







Saudades de Taizé...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

I'm falling to pieces


They say bad things happen for a reason
But no wise words gonna stop the bleeding...
...Coz when a heart breaks no it don't break even, even.


 
Breakeven - The Script

sábado, 14 de agosto de 2010

Taizé, 2010

Taizé, 2010

Há pessoas que me perguntam porque é que decidi voltar a este lugar. Porque é que não optei por ir conhecer um sítio novo?
E eu respondo: Eu preciso de ir a Taizé.

Taizé é o lugar onde qualquer pessoa encontra paz (se a procurar). Onde se respira uma simplicidade que pode intimidar os mais citadinos. Onde a partilha e a amizade são verdades irrefutáveis. Onde se faz uma pausa no presente e se vive como se o tempo tivesse parado. Onde a liberdade para meditar, orar e pensar não tem qualquer barreira.
Onde se sente Deus bem perto, como se estivesse sentado ao nosso lado :)


quarta-feira, 21 de julho de 2010


'I need another story

Something to get off my chest

My life gets kind of boring

Need something that I can confess'

Secrets, One Republic

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Catarina Alves, autora deste blog cuja verdadeira função ainda não percebeu, não entende as suas súbitas mudanças de humor.
Não entende as repentinas mudanças de emoções.
Não entende as imprevisíveis mudanças de atitude.
Não entende as abruptas mudanças de pensamento.

Dizem que são precisas mudanças, alterações, evoluções do agir e do pensar. Mas um pouco de 'inactividade' cerebral não me fazia mal nenhum.

Se não pensas nada de jeito, pára Catarina.

domingo, 11 de julho de 2010

Fugir

Tenho vontade de fugir para bem longe.
Para um lugar onde ninguém me possa encontrar...
Quero um tempo para mim, só para mim.


Já que não posso fugir, quero tempo para não fazer nada, para não pensar em nada, para não ver ninguém.
Tempo para dormir, sem sonhos. Tempo para fazer coisas rotineiras que não envolvam muita actividade cerebral.
Só com um tempo "em branco" recuperarei as baterias, só assim é que ficarei pronta para enfrentar o último ano.
Por mais que pareça estúpido esta minha ansiedade e nostalgia prematura, é esta a minha realidade.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

CB!


Porque passear pelas ruas 'desconhecidas' e tirar fotos 'não espontâneas' faz-me bem :)

sábado, 12 de junho de 2010


Preciso de tempo para estar sossegadinha no meu cantinho...

Preciso de caminhar por entre as brumas cheias de memórias para depois conseguir voltar e agradecer o sol que nasce a oriente.
Preciso de acreditar nesse sol, de o sentir sobre o meu corpo e de me recusar a desejar que a noite chegue demasiado depressa.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Porquê?

Porque é que não posso estar sempre bem?
Porque é que complico tanto a minha própria vida?
Pode ser tudo tão mais fácil se não pensar tanto...
Mesmo quando a vida me corre bem, tenho uma estranha tendência para questionar tudo...fico inquieta enquanto não descubro as respostas para as encruzilhadas que invento. Mas não basta desvender a resposta correcta, tenho que encontrar todas as outras para poder descrever minuciosamente todas as hipóteses e traçar uma espécie de um diagrama em árvore.
Mas porquê tudo isto se acabo por nada decidir?

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Quem tem uma 'amora' tem tudo! xD

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Estranho...


Só há uma palavra para caracterizar tudo isto: e.s.t.r.a.n.h.o.
É como quando um sítio familiar é invadido pelo nevoeiro cerrado; tudo parece fora do lugar, desarrumado, misterioso, inesplicável, enigmático...estranho!
Fico ansiosa porque aquele passa a ser um local desconhecido, perigoso. E já não tenho as habituais defesas para o enfrentar, é melhor não avançar. E se eu tropeçar? Quem me ajudará a levantar?

terça-feira, 11 de maio de 2010

As luzes apagam-se, os sons extinguem-se e as incertezas chegam. Malditas sejam.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Surprise!

Por vezes, a minha existência assemelha-se a um lago estagnado.
Mas depois, subitamente, aparecem-me pequenas caixas de conteúdo desconhecido. Às vezes abandono-as a um canto, receando que o seu conteúdo altere a minha preciosa rotina; outras vezes decido arriscar e abri-las. E sai-me cada surpresa... 

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Happy day!


'A felicidade é a aceitação corajosa da vida'

Os anos passam. Todavia as coisas que nos fazem felizes permanecem imutáveis. E nunca são aquelas 'grandes' coisas que planeamos, são as outras... as 'pequeninas', que parecem tão insignificantes que nem sequer nos damos ao trabalho de as imaginar.

quarta-feira, 17 de março de 2010

A caixinha


O tempo passa... isso é uma verdade absoluta que nem vale a pena questionar.
Mas o tempo não tem controlo sobre todas as coisas.
Há coisas que somos NÓS que controlamos. Mesmo que os dias, semanas, meses, anos passem há coisas que o tempo não apaga. As boas memórias e amizades que nos marcaram estão eternamente guardadas numa caixinha. O importante é não esquecer a importância dessa caixinha e ter tempo para a deixar aberta. Sempre.

A minha nunca se fecha. Não te esqueças disso.

terça-feira, 9 de março de 2010

"Ousar é perder o equilíbrio momentaneamente. Não ousar é perder-se."
Soren Kierkegaard 

No meu caso esta frase não faz sentido. Ando sempre perdida mesmo que ouse.


terça-feira, 2 de março de 2010

Vontade vs Consciência

Quando preciso tomar uma decisão há sempre 2 pratos na minha balança mental: a vontade e a consciência.
A vontade é apoiada por um conjunto de argumentos que mostram o caminho mais fácil, a escalada menos íngreme. Já a consciência age pela razão, tentando-me convencer de que aquela decisão pode ser difícil e menos proveitosa neste momento, mas é a mais acertada.
É difícil escolher. Dizem que tenho que viver o momento, pensar num dia de cada vez, não fazer planos demasiado longínquos no tempo... Mas é impossível! Desta forma, acabo por nunca conseguir escolher a 'vontade', deixo-me ficar pela outra opção a que decidi chamar 'consciência'. Penso demasiado no futuro e nas consequências dos meus actos para escolher o momento; opto sempre pelo caminho mais comprido.
Enfim, é esta a minha forma de agir. Mas pergunto-me: será que não seria mais feliz se deixasse que a 'vontade', a decisão mais imediata e livre de segundas considerações ganhasse? Não sei.

domingo, 31 de janeiro de 2010


"Não fui capaz de entender nada! Devia tê-la avaliado não pelas palavras e sim pelos actos. Ela perfumava-me e dava-me luz! Eu nunca devia ter fugido! Devia ter sido capaz de adivinhar toda a ternura escondida (...). Mas eu era novo demais para saber amar."
in O Principezinho, Saint-Exupéry

Em algum momento, todos nós cometemos o mesmo erro que o Principezinho. Depois só nos resta roubar a redoma à flor e tapamo-nos com ela para isolar todas as tristezas. Mas ao mínimo índicio de tempestade a redoma parte-se e voltamos a ficar vulneráveis. Como sempre estivemos.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Pelo meu corpo, corre um brisa, muito suave, que alivia corpo e mente...uma brisa que espalha conforto, principalmente à mente.
Sinto-me bem com esta quietude.
Aquela tempestade que criei a partir de um mísero copo de água dissipou-se. Agora, brilha o Sol apesar do tempo lá fora persistir nos cinzentos.
Não importa, no meu céu, há um círculo amarelo risonho envolto por um azul refrescante.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010


Imagine-se um precipício. Como os que há nos westerns; um grande planalto que, de súbito, é interrompido por um abismo que nos mostra um largo rio que corre a uns 300m mais abaixo.

Estou a um passo de cair.
Help.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010



Às vezes sinto que o tempo não passa; que aquela dor ou desilusão nunca se vai apagar da minha memória. É difícil acreditar naquela história de que o tempo desvanece as mágoas e que tudo cura quando os ponteiros parecem abrandar como que para me dizer que são eles que ditam as regras e que eu sou apenas mais uma das suas escravas.

Outras vezes detesto que o tempo passe tão rápido. Há alturas em que o meu maior desejo era ter o poder de congelar todos os relógios do Mundo pelo capricho de fazer perdurar aquele momento, mas é nessa altura que os ponteiros decidem acelerar e levá-lo com eles. Resta-me aceitar o inevitável e tentar encontrar outros bons momentos.

Afinal é isso que a espécie humana tanto busca. Bons momentos. Momentos em que não ha mágoas, não há tristezas nem há solidão. Momentos em que o Mundo, que 90% do tempo se apresenta com uma tonalidade acinzentada, se mostra cor-de-rosa, onde tudo é possível e real.

Vou tentar que neste novo ano, no meu mundo pessoal, existam mais momentos em que o rosa perdure e em que o meu desejo é parar os relógios, e não fazê-los correr numa velocidade estonteante.

Bom Ano!