quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Sabes o que é maravilhoso?


É saber que não vou precisar mais de almofada...
Porque vou ter sempre o teu ombro...

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

As palavras

Há dias que parecem ter muito mais de 24 horas.
Há dias em que para além da dor física experimentamos a dor da alma.
Há dias em que, numa casa cheia de gente, nos sentimos completamente sozinhos e desamparados.
Há dias em que pensamos que se cairmos as pessoas que sempre nos levantaram não vão estar lá.
E há dias em que questionamos a nossa própria sanidade porque ninguém parece ouvir-nos. E porquê?
Vou dar-vos um exemplo:

Galileu arriscou a vida ao afirmar que a Terra girava em torno do Sol. Ninguém acreditava em tão ousada teoria, todos se voltaram contra ele. Isto prova que uma pessoa pode ter razão mesmo se ninguém a apoiar! Não foi o sentimento de culpa, que eventualmente lhe possam ter imposto, por se atrever a destronar a Terra do centro do Universo que o demoveu. A ciência e a sua lógica prevaleceram.

Pois eu vou seguir-lhe o exemplo e vou continuar a caminhar na mesma direcção. Não porque sou teimosa ou orgulhosa..  Mas porque acredito na razão e acredito que devemos assumir todas as nossas palavras, independentemente de quem formos. Não há ninguém livre do julgamento dos outros, não há ninguém que possa dizer tudo aquilo que pensa ou sente e pensar que no outro dia as suas palavras caíram num saco roto.

Todas as palavras têm valor.


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Confiança Nele

É muito bom colocarmos a nossa vida nas mãos de Cristo! Sentimo-nos mais leves porque, qualquer que seja a cruz que encontremos no nosso caminho, sabemos que Ele vai ajudar a carregá-la.
Essa certeza traz-nos esperança e uma força renovada para enfrentarmos o futuro.
Sinto-me plena e em paz por ter aberto o meu coração para receber a ajuda Dele!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Decidir...

É difícil tomar decisões. Quem o negar mente.
Escolher entre dois ou mais caminhos é uma tarefa verdadeiramente extenuante, pelo menos para mim.
Sou indecisa por natureza, temo o desconhecido, nunca fiz grandes loucuras na vida e sempre evitei os riscos. É um defeito? Não sei. Talvez. 
Gosto de ponderar as minhas decisões, de observar convenientemente as oscilações dos pesos na balança para não restarem dúvidas sobre qual o mais pesado, sobre aquele que 'vale' mais.
Quando finalmente me dou por satisfeita com a minha 'observação', tomo a decisão.
Reparem que todo os processo tomou-me bastante tempo... Todas as nossas decisões trazem inconvenientes e temos que estar preparados para lidar com eles.

Então porque é que no fim de um processo tão cansativo mentalmente aparece outro caminho com menos curvas e menos pedras? 
Chiça... Não podia ter aparecido uns dias mais cedo? 
Neste momento, as incertezas dominam-me.


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O regresso

Nada nos deixa mais felizes do que concretizar sonhos ou satisfazer as nossas vontades…
O sonho e a vontade de regressar são muito fortes...
Todos nós procuramos a paz de que tanto se fala. Não só a paz entre os Homens mas a paz do Espírito. E aquela colina é o melhor sítio para a encontrar...


quarta-feira, 29 de junho de 2011

Hipóteses e soluções


Às vezes penso que não me conheço. Nada mais absurdo se vivo dentro de mim mesma e oiço tudo aquilo que penso. Mas sim, tenho esta sensação. A ideia que tenho de mim é completamente diferente da de algumas pessoas. Eu julgo-me solidária, carinhosa, honesta e humilde. Os outros não concordam.

Só vejo duas hipóteses para este dilema:

1)  Ou os outros não gostam mesmo nada de mim e dá-lhes prazer ver só os meus defeitos (que é claro que existem);
2) Ou a ideia que tenho de mim está completamente errada e não consigo ser aquilo que o meu sentido de moralidade, justiça e benevolência considera o mais equilibrado.

Não chego a nenhuma conclusão. Se 1) então a solução é, como hoje me aconselharam, “cagar de alto” e aquela bela história do “eu quero o melhor para ti” é pura mentira. As pessoas não te querem ver melhor do que elas próprias. Primeiro porque isso desperta inveja, e segundo porque a tua felicidade lembra-lhes o seu próprio fracasso e as coisas erradas que permitem que aconteçam nas suas vidas.
Se 2) o ideal era fugir e ir à procura de mim mesma. Uma semana na colina (Taizé) e voltava de lá com o Tico e Teco completamente alinhados. Não nasceria uma nova Catarina, mas talvez servisse para limar algumas arestas.

Enfim, vou esforçar-me por encontrar uma hipótese e, a posteriori, uma solução; sem fazer disto um problema porque, como há um tempo me explicaram, os problemas não existem. Se têm solução deixam de ser problemas, se não têm são apenas factos.

sábado, 21 de maio de 2011

As pegadas


É tempo de olhar para trás  e ver quem são aqueles que ainda caminham comigo. Aqueles que caminharam por 4 anos sem nunca mudar de rumo, os tais que deixaram uma pegada no meu coração e que mudaram a minha vida. São esses que, mesmo perdendo o contacto, nunca sairão da minha memória.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Quando te vejo chegar  inunda-me uma alegria inexplicável.
A paz e o optimismo que me transmites têm feito milagres.
O carinho e toda a atenção que me dedicas são o meu bem mais precioso.
A cumplicidade que alcançámos em apenas 5 meses é maravilhosa.
Por tudo o que já conquistámos juntos e pelo que ainda vamos conquistar, estamos de parabéns!

quarta-feira, 9 de março de 2011


Felizmente, ainda há dias perfeitos em que podemos contemplar o pôr do sol e agradecer pela luz que ele nos trouxe...


quarta-feira, 2 de março de 2011

É preciso crescer

Por vezes é mais fácil ter alguém que nos guie, estar perto de alguém que pareça ter certezas sobre tudo. Sentimo-nos mais seguros, mais protegidos; como se essas pessoas pudessem desempenhar, ainda que por momentos, o papel dos nossos pais.
Tornamo-nos dependentes dessas pessoas e não damos um passo sem saber se concordam com a nossa decisão. Mas esperem... tomar uma decisão não implica um acto independente? Autónomo?
Parece que sim.

Portanto é melhor aprender a voar por nossa conta e risco. Se cairmos haverá sempre outras pessoas que, não querendo voar por nós, nos ajudam a erguer. Cerquemo-nos daqueles que voam connosco, lado a lado, e deixemos os que querem governar os nossos vôos para trás.
É preciso crescer.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

You'll be the prince and I'll be the princess, it's a love story! Baby, just say yes!



Dizem que o amor é sentir na felicidade do outro a nossa própria felicidade... Eu não compreendia estas palavras até te conhecer. Agora sinto que sei o que é o amor.
Descobri também a importância da palavra saudade. É claro que já a tinha sentido; saudade da minha infância, saudades dos amigos, dos pais, saudades daqueles que já partiram... Mas nenhuma destes sentimentos se assemelha ao que sinto quando tu não estás perto. 
Fico sufocada como se o ar escasseasse, o aperto no peito torna-se insuportável e as pernas tremem. Às vezes até me fazem perder o apetite :$
Mas tudo passa quando tu chegas, aí todo o meu ser transborda de felicidade! Nesse momento fico completa! Porque tu és o meu príncipe e eu sou a tua princesa...

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A velhinha

No meu estágio, que está a decorrer num serviço de Urgências, encontro muitas pessoas idosas; algo completamente normal tendo em conta que à medida que vamos avançando na idade vamos ficando mais fragilizados e mais susceptíveis a doenças.
Desde o início do curso que gosto de trabalhar com os velhinhos (e perdoem-me aqueles que acham este termo pejorativo, para mim é carinhoso). Gosto especialmente daqueles velhinhos catitas que falam muito e que nos contam muitas histórias dos seus tempos de juventude. Quase sempre são histórias repletas de sofrimento, pobreza e resiliência e eu aprendo muito com elas.
Acho que devemos dar o nosso tempo a estas pessoas. Elas já cresceram, já viveram, já lutaram contra todas as adversidades e superaram. Agora, é tempo de serem ouvidas e acarinhadas.
Mas não é isto que encontro nos hospitais. Vejo velhinhos que são literalmente abandonados pelas famílias; esquecidos por aqueles que cuidaram, em tempos.
Há uma velhinha que passa os dias a pedir-me para a deixar ir embora. Não quer estar ali, quer ir para a sua casinha, voltar para o seu cantinho. Não pede mais nada.
E eu não a posso ajudar, a pouca família não tem tempo para cuidar dela e ela permanece ali, numa cama que desconhece e sem poder ter nada seu. Apenas possui um terço que agarra fervorosamente para pedir a Nossa Senhora que a ajude. Espero que seja ouvida.
É completamente surreal o que se passa na nossa sociedade. Que tipo de pessoas somos? A que tipo de famílias pertencemos para não nos importarmos com quem nos deu colo? Com quem nos levantou quando caímos da bicicleta? Com quem fez o nosso prato favorito?

Não compreendo.

sábado, 15 de janeiro de 2011

O mendigo e o Cão


Na minha cidade vagueia um mendigo pela rua mais movimentada. Aquele tipo de rua onde as pessoas parecem correr em vez de andar; algo que não percebo visto o nome da rua ser “Rua das Montras”. É raríssimo ver pessoas paradas a perscrutar as ditas vitrinas que tanto trabalho dão aos lojistas.
Bem, mas não é de montras ou de pessoas que correm sem destino que vos quero falar. O meu assunto hoje é o Cão. O tal mendigo tem um companheiro de quatro patas que o acompanha diariamente nas suas jornadas ao longo da rua. O homem, que certamente é jovem na idade e velho na solidão, escolhe um cantinho e senta-se para encher a rua com a melodia da sua simples flauta.
Gosto de passar na rua e de o ver. Traz-me algum conforto ver que contínua ali, que não foi agredido, que não está mais magro ou que não morreu. Pode não ter muito sentido, mas é a verdade.
Mas o que me fascina é o Cão, que muitas vezes descansa a sua cabeça no colo do dono, numa atitude de aceitação pelo seu destino. Nunca encontrei o mendigo sem o seu companheiro. O Cão deita-se e espera pacientemente que o seu amigo ganhe dinheiro suficiente para uma refeição. Não se levanta, não vai explorar as redondezas, não procura companhia da sua espécie. Permanece imóvel, fiel.
O mendigo precisa dele e ele precisa do mendigo. O Cão precisa de alimento e carinho. O mendigo precisa de protecção e companhia.  É bonito. Talvez a amizade e a simbiose que une aqueles dois seres componha a montra mais bonita da rua, pelo menos na minha opinião.
Mas se assim não for aquela união constitui, certamente, a montra mais verdadeira.


quinta-feira, 13 de janeiro de 2011