domingo, 20 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
terça-feira, 15 de dezembro de 2009

domingo, 29 de novembro de 2009
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Falamos, mas os temas não têm importância.
Jogamos, mas a alegria não é igual.
Festejamos, mas as reacções são diferentes.
Já nada é igual, já nada tem a mesma energia que tinha antes...
Porque é que me é tão difícil aceitar a mudança?
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Fechar os olhos..
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Sorriso
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Quem sou...
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Não sei porque razão continuo a esperar tanto das pessoas. Foram tantas as desilusões que sofri mas teimo em nunca aprender a lição. Nunca. Nunca!
Só ha uma palavra para isto: idiotice.
Não passo de uma idiota que vive num conto de fadas.
Insisto em pensar que todos se regem pelos mesmos valores que eu. Mas isso não é verdade. Não é mesmo verdade. A culpa certamente que será minha (é sempre minha), cresci numa pequena aldeia onde fui educada segundo valores talvez um pouco antiquados. É um facto, e não posso negá-lo. Não me enquadro neste século XXI. De certo, teria sido mais feliz se vivesse no séc XI, sei lá. Nessa altura as regras da sociedade eram duras e tinham que ser respeitadas (ou talvez não). Hoje já ninguém se respeita, ninguém se ajuda. Mas por qualquer razão eu continuo a querer agir da forma que considero correcta...sou idiota! Neste mundo o que era até então considerado bom passa a mau em menos de um piscar de olhos. E eu não consigo acompanhar. Fico perdida, parada no tempo, a tentar perceber o que é que mudou...
Por vezes, somos obrigados a tomar rumos que não escolhemos. É irónico como aprendo muito mais com esses do que com aqueles que tracei.
É uma idiotice querer ser a 'boa da fita'. Penso que estou a agir bem, mas há sempre alguém que me recorda que o que estou a fazer é a desistir do meu lugar. Tenho que competir, mas não suporto mais. O cansaço vence-me.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Afinal tudo está no mesmo sítio. Mas às vezes, por feitiço, esse sítio fica camuflado e eu nao te encontro. Mas sei que se procurar com atençao, estás lá.
Não o leves, vento!
sábado, 5 de setembro de 2009

Continuo a achar que as pessoas são muito melhores para despejar tudo o que nos vai na mente do que esta caixinha rectangular que emite sons, mostra-nos coisas, mas não fala connosco...
Mas enfim...por vezes chego a um ponto em que mesmo se tivesse todos os meus amigos à minha volta não conseguiria proferir uma única palavra...por incrível que pareça.
Estou esgotada.
Não apenas fisicamente. Esse cansaço ultrapassa-se com uma boa noite de sono na segurança dos meus lençóis.
É algo que está oculto...provavelmente ninguém repara, só eu.
Enerva-me não me conseguir desligar daqueles acontecimentos que realmente me magoaram...enerva-me que uma pessoa que me é completamente desconhecida e com quem nunca troquei uma única sílaba altere tão facilmente o meu estado de espírito. Enerva-me que essa pessoa tenha destruído o que eu tinha de mais sagrado na vida. Enerva-me que outra pessoa de quem eu tanto gostava se tenha aliado a essa pessoa e me tenha desiludido tanto...mas tanto...
E isto eu só posso partilhar contigo, caixinha rectangular. Porque como não falas não me censuras, não me dizes a bela frase do "não podes fazer nada, tens que aceitar". Já não tenho forças para lutar, nem resignação para me submeter. Fico neste estado latente que ninguém descortina...
Também me enerva sentir que é inevitável perdermos pessoas. Enerva-me que não acreditem no que digo e que não me dêem o benefício da dúvida (às vezes falo a sério).
Sei que tenho que dar este assunto por encerrado e continuar a escrever novas histórias...mas as histórias antigas perseguem-me. Todas elas. Malvadas sejam.
Qual a razão para jurar a mim própria que vou conseguir mudar tudo? Não vou...mas durmo nessa doce ilusão, até acordar.
domingo, 26 de julho de 2009
Futuro
Mas o engraçado é que, se recorrer à caixa das memórias que aguarda, imóvel, por uma visita da minha mente reparo que esses planos têm sofrido grandes mudanças.
Alinho-os todos, pela ordem de que me recordo, e vejo-os passar uns atrás dos outros como pequenos episódios de um mesmo filme cujo título poderia ser 'Sonhos de um mesmo futuro'. Fico perdida com tantas imagens diferentes, as personagens mudam, as prioridades alteram-se, os espaços transformam-se noutros, como que por magia. Procuro uma só semelhança entre todas elas e apenas encontro um sentimento. Algo por que anseio tranquilamente enquanto os dias passam, as pessoas vão e vêm (mantendo-se sempre as especiais) e as histórias encontram novos palcos: ser feliz.
E o que é a felicidade para mim? Qual o principal ingrediente que deve conter para que eu a aprecie como faço a um bom prato? Será a realização profissional, a família, os amigos ou a vida afectiva? Não sei…O ideal seria a junção de todos eles, afinal nenhum bom prato é confeccionado com apenas um ingrediente. Todavia, há sempre um particular, um que pesa mais na balança da vida. E é exactamente esse que eu não desvendo e que me faz sentir incapaz de tomar decisões.
Queria um prato com tudo o que mais gosto. Mas será possível? Terei tempo para descobrir ou serei forçada a tomar um caminho?
Não sei o porquê de tantas perguntas em clima de férias, provavelmente será por ter demasiado tempo para pensar…e o pensamento precisa de constante ocupação.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
sábado, 4 de julho de 2009
Regresso
domingo, 21 de junho de 2009
Momento
Há uns dias eu desejava que alguém fizesse o tempo parar, na estúpida ilusão de que ter 19 anos era melhor do que ter 20. E, de facto, alguém me salvou. Ninguem fez parar o tempo, mas fizeram-me perceber que esse vocábulo que atormenta a mente humana durante toda a sua existência, é inútil. O que importa não é o tempo mas o momento. Aquele momento que nos enche a alma, que nos faz sorrir com os olhos e pensar que tudo vale a pena. Aquele instante em que nos sentimos completos e livres! Porque estamos rodeados de pessoas que nos fazem bem.
E se para haver o momento tem que existir tempo, então paciência! Deixemos correr o tempo ao sabor da vida e não façamos da vida uma escrava do tempo. Que se lixe a despedida aos atribulados anos de teenager. Que se lixem as saudades. Esses momentos já passaram e ficaram gravados na pequena caixinha da Sr.ª Memória. Mas a Sr.ª Memória, como é muito responsável e inteligente, tem mais uma infinidade de caixinhas para guardar todos os momentos que ainda posso viver, tudo aquilo que me faz SER FELIZ!
Decidi ter saudades do futuro!
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Redoma de vidro

É aí que se tentam aproximar, mas não deixamos. Estamos fechados nessa tal redoma de vidro, que ingenuamente achamos que nos protege. Mas não protege. Só magoa quem mais nos ama e nos quer ajudar...
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. (1Cor. 13:4-7)
Por mais que procuremos só encontramos este amor nos nossos pais...
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Sinto falta de outra vida...
Sempre fiz planos. Todos nós fazemos, é certo. Mas sinto que faço planos demais, não deixo que a vida me surpreenda. Tenho uma enorme necessidade de organizar o que idealizo como 'futuro'. Por ironia, o meu 'presente' é sempre uma colorida desorganização!
Aquele cliché do 'Vive o presente, o aqui e o agora' tende a não funcionar comigo. Antecipo as alegrias, as tristezas, as desilusões e esqueço-me de viver o presente e de tirar algo de importante para gerir o verdadeiro futuro.
Vivo constantemente no tempo errado. Quando não estou a sonhar com o futuro, estou a reviver o passado, aquele passado que trago sempre comigo, que não consigo deixar ficar para trás por mais que me esforce para o fazer. Às vezes, desejava poder apagar fracções da minha memória. Esquecer quem me magoou, quem me fez chorar, e conseguir perdoar e olhar só para o presente.
Mas não é possível.
Talvez não seja de uma vida diferente que sinta falta, mas das pessoas que preenchem essa outra vida. Pessoas com quem partilho sonhos, pessoas com os mesmos objectivos. É isso que falta nas pessoas que preenchem esta vida...compreensão. Todavia, não as censuro, elas não vivem o que eu vivo, não sentem o que eu sinto, não se interessam pelas mesmas coisas que eu me interesso. Possivelmente, eu também não as compreenderei quando forem elas a pedirem um sorriso ou um carinho.
Sinto falta daquele "grupinho fechado"...
quarta-feira, 3 de junho de 2009
O espelho transparente
Depois de tanto cepticismo, perdi a vergonha e eis que nasce "O espelho transparente"!
Irá este espaço ser um espelho da minha vida? Não sei. Mas julgo que não. Sou demasiado complicada e confusa...e, por essa mesma razão, não conseguiria fazer transparecer aqui toda a verdade sobre o que sou, o que vivo e o que sinto.
(Até porque nem eu sei a resposta a estas perguntas...)
Contudo, à primeira impressão, pareço ser uma pessoa transparente. Aquele género de pessoa que os outros pensam conhecer em apenas 5 minutos, enganam-se. Se nem eu própria me conheço! É claro que existem sempre pessoas que parecem adivinhar os nossos actos e os nossos pensamentos, são as 'especiais'. E, felizmente, eu tenho um bom número de pessoas que considero dignas deste 'cargo honroso'. Mas parecem nunca ser as suficientes...
Portanto, sou uma espécie de espelho transparente, ou seja, simples vidro. Um espelho mostra-nos a verdade, tudo o que existe. Eu nao sou assim. Serei mais como um vidro, que ao encontrar um ângulo de luz favorável reflecte uma parte da verdade...mas só uma parte.
Pouco a pouco pode ser que me torne mais espelho. Mais segura, mais decidida, mais forte.